As embalagens de blister são comuns em medicamentos, alguns produtos alimentícios (como balas e chicletes), e cartelas de pilhas e brinquedos. A seguir, veja como reciclá-las e adotar práticas mais sustentáveis para o planeta.
Como Descartar?
Embalagens secundárias: Apenas as embalagens secundárias, que não tiveram contato com o remédio, podem ser recicladas. Portanto, caixas de papelão e bulas devem ser descartadas no lixo de recicláveis comum.
Blisters e outros materiais: Blisters, potes de vidro, plástico e bisnagas de gel e creme devem ser descartados separadamente em postos de coleta, pois estiveram em contato com medicamentos e contêm substâncias químicas. Essas embalagens seguem para incineração.
Comprimidos: Se precisar descartar comprimidos (por exemplo, por vencimento), nunca os jogue no lixo comum ou no vaso sanitário devido ao risco de contaminação. Leve-os a pontos de coleta específicos. O destino final é também a incineração.
Blisters de alimentos e pilhas: Blisters usados para embalar alimentos, pilhas (se não houver vazamento) ou brinquedos podem ser descartados no cesto de lixo reciclável.
Por que esse lixo é especial?
Embalagens de medicamentos não devem ir para o lixo comum nem para a reciclagem comum, pois podem conter resíduos de substâncias químicas e contaminar o meio ambiente. Devem ser descartadas em pontos de coleta, disponíveis em farmácias, supermercados ou postos de saúde, que garantem o destino correto dos remédios vencidos e das embalagens primárias.
A incineração, o destino final para essas embalagens e remédios, é um processo térmico realizado a temperaturas entre 800 e 1200ºC. As cinzas geradas são enviadas a aterros especiais.
Números e curiosidades
Camadas: A caixa de remédio, embora pequena, é composta por vários materiais: a embalagem primária (blister, pote de vidro, plástico e bisnagas), a secundária (envelopes ou caixas de papelão) e a bula (papel comum).
Proteção: O blister, feito de plástico e alumínio, protege o remédio e aumenta sua vida útil. As cartelas também facilitam a contagem dos medicamentos, prevenindo o uso inadequado.
Quantidade: 15 mil toneladas de medicamentos vencidos ou em desuso são descartadas nos postos de coleta no Brasil. Desses, 95% vão para incineração e 5% para aterros industriais classe 1 (destinados a resíduos industriais perigosos).
Fonte: Separe Não Pare
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